Ao Reverendo Padre Carvalho Correia coube a tarefa de proceder a uma pequena resenha histórica do «jesuíta», ficando nós a saber, entre outras coisas, que o pastel faz no próximo dia 28 de Junho, 115 anos de existência. Segundo este investigador, o jesuíta – assim como os restantes folhados da Pastelaria Moura – surge pelas mãos de um pasteleiro espanhol, empregado de Guilherme Ferreira de Moura, então proprietário da Pastelaria Moura. Embora não haja relação directa entre a chegada dos jesuítas (padres e irmãos da Companhia de Jesus que chegaram às Caldas da Saúde, em Areias, em 1932) e o nome dado aos pastéis (pois há mais de 40 anos que se comiam em Santo Tirso os pastéis jesuítas), o Padre Carvalho Correia não rejeita a possibilidade de ter sido o tal pasteleiro espanhol a dar o nome aos pastéis dado que havia trabalhado em Bilbao (norte de Espanha) como cozinheiro numa comunidade local de padres jesuítas.
A Confraria é constituída pelos confrades fundadores (no mínimo de 20 membros), pelos confrades efectivos e pelos confrades de honra. A confraria adoptará um logótipo que fará parte das insígnias dos confrades e do qual se fará painel a atribuir para a afixação anual no estabelecimento que a confraria considere ter mérito para o exibir. Quanto ao traje, ao símbolo dos diversos graus e às demais insígnias da Confraria serão as que vierem a constar das «usanças». Serão órgãos da Confraria a Assembleia-Geral (Grande Banquete), o Conselho Fiscal (Ecónomos) e a Direcção (Mordomos).